segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Filosofo Angolano, Jonas Malheiros Savimbi leva as chaves da Revoluçao angolana e deixa o cadeiado fechado

Durante o período da Revolução angolana, constatou-se vários factos históricos da velha revolução, o Ex-líder  .Jonas Malheiro Savimbi nasceu aos 3 de Agosto de 1934, no Munhango, uma vila situada ao longo do Caminho de Ferro de Benguela. Filho de Loth Malheiro Savimbi e de Helena Mbundo Sakato Savimbi.
Muito cedo despertou nele o espírito patriótico-nacionalista que o acompanhou durante toda a sua vida. Formou-se em ciências políticas e jurídicas na Universidade de Lausanne - Suíça, com distinção. Muitos por este mundo procuram saber a verdade sobre quem foi Jonas Savimbi cujos adversários tratam de deturpar e ofuscar para apagá-lo da história. Porém, os factos são teimosos e quando se constituem em contributo para a História da Humanidade, eles são inapagáveis.

ALGUNS FACTOS DA TRAJECTÓRIA DE JONAS MALHEIRO SAVIMBI
• Jonas Malheiro Savimbi, inconformado com a realidade colonial no seu País, ingressa na UPA (União dos Povos de Angola) em Fevereiro de 1961. A sua influência fez-se sentir imediatamente, tendo sido nomeado Secretário-geral desse Movimento. A ação política de Jonas Savimbi encorajou muitos jovens intelectuais a aderirem àquela organização nacionalista, facto que veio dar um novo ímpeto à UPA.

• Em 1962 conseguiu convencer os Dirigentes do PDA (Partido Democrático Angolano) e da UPA a uma fusão de que resultou a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola). Ainda neste ano, com o seu contributo direto, constituiu-se o GRAE (Governo Revolucionário de Angola no Exílio), primeiro instrumento politico – jurídico nacional opositor do regime colonial e Jonas Malheiro Savimbi desempenhou funções de Ministro dos Negócios Estrangeiros desse Governo. A sua habilidade diplomática permitiu, tão cedo, o reconhecimento do GRAE pelas instituições regionais e internacionais.

• Jonas Malheiro Savimbi, aos 25 de Maio de 1963 participou na criação da OUA (Organização da Unidade Africana) como Presidente da Comissão de todos os Movimentos de Libertação de África, que endereçou um Memorando aos Chefes de Estado Africanos, lido diante da Assembleia Magna da OUA pelo veterano do Kénia Onginga Ondinga. Esta Comissão era dinamizada por Jonas Savimbi – Presidente, Mário Pinto de Andrade – Secretário e Dr Julius Kianu – Relator.
As divergências de pensamento e método politico com a Direção da UPA quanto à condução da luta levaram Jonas Malheiro Savimbi a abandonar a organização e fundar a União Nacional Para a Independência Total de Angola – UNITA, criando assim mais um espaço politico de luta de libertação para dar novo impulso à luta anti-colonial, baseando-se em três princípios fundamentais: a) Direção no interior do País; b) Contar essencialmente com as nossas próprias forças; c) Consciencializar o Povo e uni-lo na luta pelos seus direitos inalienáveis. Assim a UNITA, sob Presidência de Jonas Malheiro Savimbi é criada aos 13 de Março de 1966 no Muangai, província do Moxico, apresentando aos presentes o seu Projeto Politico baptizado de Projecto do Muangai ou Projeto dos Conjurados do 13 de Março, que veremos mais adiante.

• A 4 de Dezembro de 1966, Jonas Malheiro Savimbi recebe o “baptismo de fogo” no ataque ao posto colonial de Kassamba, comandado diretamente por ele. Mas foi a 25 de Dezembro de 1966 no ataque à Teixeira de Sousa que oficialmente a UNITA sob liderança do seu Presidente, inicia a Luta Armada de Libertação Nacional. Este ataque deu a UNITA a sua personalidade politica e o seu reconhecimento nacional e internacional.

• De 01 a 06 de Julho de 1967, Jonas Malheiro Savimbi é detido na Zâmbia, quando fazia uma digressão no exterior do País para angariar meios para a continuação da luta, devido aos ataques que a UNITA levava a cabo ao longo do Caminho de Ferro de Benguela (CFB). Aprisionado durante 06 dias, Jonas Savimbi, graças a intervenção do Presidente Nasser do Egipto junto do Presidente Kaunda, é exilado no país de Nasser durante nove meses, de onde regressa clandestinamente à Angola, em Julho de 1968.

• Jonas Malheiro Savimbi foi o único Dirigente dos Movimentos de Libertação Nacional que se encontrava no interior do País por ocasião do 25 de Abril de 1974. Por isso, Jonas Savimbi viu-se obrigado a deslocar-se para o exterior do País com vista a procurar uma aproximação com os outros Presidentes dos Movimentos de Libertação para estabelecerem uma plataforma de cooperação em face da presente realidade politico-militar. Assim aos 25 de Novembro de 1974 em Kinshasa – Zaire, Jonas Savimbi assinou a plataforma de cooperação com Holden Roberto da FNLA.

Aos 18 de Dezembro de 1974 assinou a plataforma de cooperação com António Agostinho Neto do MPLA, no Luso – Moxico. De recordar que as conversações com o Presidente Neto iniciaram em Dar-es-Lam/Tanzania em Novembro do mesmo ano e no Luso assinou-se a plataforma.

• Jonas Malheiro Savimbi promoveu a Conferencia de Mombaça no Kénia em que participaram os Lideres dos três Movimentos de Libertação, onde concordaram estabelecer uma plataforma de entendimento e cooperação criando condições conducentes à negociação com a entidade colonizadora, para a Independência de Angola. Esta Conferência ocorreu de 03 a 05 de Janeiro de 1975.
Por ocasião das discussões dos acordos de Alvor Jonas Savimbi apresentou o texto onde defendia a multiracialidade de Angola e enriqueceu, também, os princípios referentes as eleições gerais. Jonas Malheiro Savimbi foi signatário dos Acordos de Álvor a 15 de Janeiro de 1975 juntamente com Holden Roberto e Agostinho Neto e os seus Movimentos (FNLA, MPLA e UNITA) reconhecidos como os únicos representantes do Povo Angolano.

• Os Acordos de Álvor eram o único instrumento politico-juridico de transição do poder do regime colonial português para os Angolanos, representados pelos três Movimentos de Libertação. Esta transição passaria por eleições livres em Outubro de 1975 e o Governo saído das eleições proclamaria a 11 de Novembro de 1975, em nome de todo Povo Angolano, a Independência do País.

• Muito cedo o MPLA iniciou a inviabilização da aplicação dos Acordos de Álvor, excluindo do processo a FNLA e a UNITA. Em face desse clima de violação dos Acordos, Jonas Savimbi, numa tentativa de salvá-los, aos 16 de Junho de 1975, promoveu a cimeira de Nakuru (Kénia) entre os Dirigentes dos três Movimentos para se restabelecer a Paz no País antes da data acordada para a Independência.

• Infelizmente, o MPLA violou totalmente os Acordos de Álvor e autoproclamou-se como o único representante do Povo Angolano e adjectivou os outros Movimentos de inimigos e por isso nenhum palmo de terra para esses inimigos em Angola.

• Assim, a 11 de Novembro de 1975 Agostinho Neto proclama a Independência de Angola em nome do Comité Central do MPLA e não do Povo Angolano.

• Perante esta exclusão, acrescida a máxima de que para o inimigo (UNITA) nem um palmo de terra, Jonas Malheiro Savimbi em frente da UNITA apela à uma Resistência Popular Generalizada contra o regime mono-partidário e ditatorial do MPLA, apoiado pelo imperialismo russo-cubano.

• Assim, durante 16 anos, Jonas Malheiro Savimbi dirige a Resistência contra o expansionismo russo-cubano e o monopartidarismo, tendo angariado apoios e simpatias interna e externamente. Classificado como Estratega Politico-Militar de Craveira Internacional; Combatente pela Liberdade; Esperança de Angola pelos países amantes da liberdade e democracia, Jonas Savimbi, obrigou a saída dos cubanos de Angola e o fim do monopartidarismo.

• Aos 31 de Maio de 1991, Jonas Savimbi assinou os Acordos de Bicesse/Portugal com Eduardo dos Santos, acordos que puseram fim a Republica Popular de Angola, levando o País as primeiras eleições gerais em Setembro de 1992.

SAVIMBI SIMBOLO DA RESISTENCIA CONTRA HEGEMONIA DO REGIME NO PODER (MPLA)

Luanda – Assinalou-se nesta sexta-feira, 22 de Fevereiro, o 11º aniversário da morte do líder fundador do maior partido da oposição angolana, o nacionalista Jonas Malheiro Savimbi, morto por forças governamentais em 2002, na região de Lucusse, província do Moxico. A UNITA tem estado a levar a cabo, desde o passado dia 16, uma série de palestras onde o tema de abordagem é Jonas Savimbi.
Publicamos na integra o discurso o lider do galo negro alusivo ao 11° aniversario desde o assassinato do lider africano Jonas Malheiro Savimbi pelos neocolonialistas do MPLA e pela cumplicidade dos multinacionais que consideram Angola como eldorado e resgata das suas economias. 
O dia 22 de Fevereiro será sempre um dia histórico para Angola. Um dia em torno do qual a geração actual terá recordações e sentimentos distintos, mas as novas gerações terão apenas uma convicção: é o dia em que tombou com dignidade, um grande combatente e defensor da nacionalidade angolana, o doutor Jonas Malheiro Savimbi.
Savimbi era um visionário, que cedo se apercebeu que a garantia da independência de Angola reside na capacidade do seu povo ser realmente soberano na sua própria terra e que se o angolano se desenvolvesse ao ponto de se afirmar com dignidade igual perante outros povos, seria capaz de utilizar as riquezas de Angola para comprar o bem-estar dos angolanos.
Daí o seu esforço em educar e mobilizar o povo para a sua própria libertação e afirmação.
Dizia o Presidente Jonas Savimbi: “Quando saímos da UPA, em 1964, tínhamos uma ideia. A nossa diferença maior em relação aos outros movimentos baseava-se no facto de os dirigentes do MPLA e da FNLA não aceitarem entrar nas matas e correrem os mesmos riscos que os soldados, que os seus militantes. Pensamos que isto estava errado. Olhando para o exemplo dos outros povos que combateram em África, na Ásia e na América Latina, os movimentos que lutaram com sucesso foram aqueles que tiveram os dirigentes junto do povo e dos soldados. Então pensamos que era possível a UNITA tentar essa experiencia. É uma posição fundamental os dirigentes estarem no interior do país e partilharem com os soldados e o povo o sofrimento, a insegurança, a incerteza, mas também a esperança. É uma posição ideológica”.
 
É aí que reside a grande diferença entre o governo actual, do MPLA, e o governo que virá a seguir, o governo da UNITA. O governante do MPLA espera pelas pessoas. O governante da UNITA irá ao encontro das pessoas, lá onde elas sofrem. O governante do MPLA aposta primeiro no estrangeiro e depois no angolano. A UNITA aposta primeiro no angolano, segundo no angolano, terceiro no angolano, no angolano sempre!
Ainda agora, olhando para o orçamento aprovado, verificamos que  O MPLA utiliza a maior parte do dinheiro do Estado para proteger o regime contra a soberania do povo. A UNITA vai utilizar a maior parte do dinheiro do Estado para elevar a qualidade de vida do povo, promover a sua dignidade humana e assim, proteger o soberania do povo. Porque o povo só será realmente soberano se o Estado investir seriamente  na educação mais do que investe na defesa. E se a eliminação da pobreza, da falta de água potável e das endemias forem considerados ameaças à segurança nacional.
O MPLA centraliza o poder numa só pessoa e centraliza os investimentos públicos, os empregos e a riqueza, numa só cidade. A UNITA vai descentralizar o poder e dividir o dinheiro entre o Estado e as instituições do Poder local. Entre Luanda e as outras provinciais.
Angola é grande. Tem muitas terras belas para se construir lindos empreendimentos. Se investirmos no interior, no campo, as grandes cidades irão beneficiar, porque as pessoas irão lá onde estiver a riqueza e o bem-estar.
Este é o projecto de Jonas Savimbi. Viver com o povo. Governar para o povo. Dividir o dinheiro para desenvolver harmoniosamente o território. Canalizar os investimentos para o interior, para beneficiar as cidades, aliviando o tráfego, reduzindo as sobrecargas nas redes de saneamento, nas redes eléctricas e nas redes de água.
Minhas senhoras e meus senhores,
Há no MPLA uma facção constituída por pessoas que  se consideram superiores a todos os angolanos e afirmam-se como “únicos e legítimos representantes de todo o povo angolano” com o direito exclusivo de “dirigir o Estado e a sociedade angolana”. Andaram e andam a incutir nas mentes dos angolanos e não só, que o causador da guerra e da miséria que aflige os angolanos, foi Jonas Malheiro Savimbi.
Foi este sentimento hegemónico que levou o MPLA a dividir-se em três facções, ainda antes de 1975 e levou Angola a nascer sob o signo do partido único ou Partido-Estado. Eles acham que são os únicos que pensam, os únicos que sabem. Quando os outros diziam que o melhor sistema político é a democracia representativa e participativa; que o melhor sistema económico é o do mercado livre; eles teimavam que o melhor sistema político era a ditadura do proletariado e na economia o melhor era o sistema de economia centralizada.
Este sentimento não admite que outros angolanos governem Angola. Aliás, foi este sentimento forte de hegemonia política e económica aliada ao sentimento de superioridade cultural, que levou o MPLA a romper com os Acordos do Alvor e governar sem mandato do povo, mesmo com fraudes. Esta hegemonia, esta exclusão é que causou a guerra. E não Jonas Savimbi.
Esta verdade que o mundo testemunhou e testemunha, tem de ser dita aos mais novos, para que não sejam mais enganados.
O MPLA não aceitou a democracia por vontade própria. Foi forçado. Não se comprometeu com a paz e a reconciliação nacional por vontade própria. Foi forçado. Não advoga a boa governação por vontade própria. Foi forçado. E quem o forçou tem um nome: Jonas Malheiro Savimbi.
Honrar a memória de Jonas Savimbi hoje, é pois, honrar o nosso compromisso com a Paz e com a Reconciliação nacional; é promover a consagração do Poder Local, que compreende as autarquias, o poder tradicional e outras formas de organização social, que os Senhores Deputados à Assembleia Nacional deverão discutir e aprovar, em nome do povo.
Honrar a memória de Jonas Savimbi hoje, é promover a unidade de todos os angolanos para acabar com a hegemonia e resgatar a Pátria, com o objectivo de se instaurar de facto a democracia e o Estado de direito em Angola.
Jonas Savimbi ensinou-nos que os regimes autoritários não se reformam, não se libertam eles mesmos para a democracia. Em geral, eles chegam ao seu termo com o desaparecimento do monarca ou do sultão. Ou ainda por acção popular. É por isso que quanto mais o regime tenta desrespeitar e vilipendiar o nome e a obra do Dr. Savimbi, mais o povo canta o seu nome, lê e escuta os seus discursos e procura a sua voz. 
Naturalmente que como todos os homens que fizeram a História, o Dr. Savimbi não era perfeito. Junto com os seus feitos, terá tido os seus defeitos. Mas, assim como Churchill, Napoleão Bonaparte, George Washington, Che Guevara, Fidel Castro, e outros nomes da História, os seus descendentes não se ocupam apenas de propalar os seus defeitos.
O valor dos homens históricos reside exactamente naquilo que fizeram de positivo para os seus povos e para a humanidade numa determinada época. A sua visão para mudar o curso da história, a sua coragem para enfrentar desafios monstruosos, a sua abnegação para dedicar toda uma vida pela causa do seu povo. E nisso, Angola estará eternamente grata ao Dr. Jonas Malheiro Savimbi.
O povo hoje procura a UNITA, não é só a UNITA que procura o povo. O povo hoje despertou e reencarnou o Dr. Savimbi. O sentimento de revolta, de indignação contra a injustiça, que dominava o Dr. Savimbi, hoje domina o espírito da grande maioria dos angolanos, em particular da sua juventude.
O mesmo espírito que levou o Dr. Savimbi a sair do estrangeiro e juntar-se ao povo, no interior, para lutar pela defesa dos direitos do povo, é o mesmo espírito que hoje nos anima para marchar à frente do povo, na defesa dos seus direitos humanos constitucionalmente protegidos.
Foi com este espírito que a UNITA dirigiu as manifestações no ano passado, e é com este espírito que a UNITA irá dirigir as próximas manifestações para a defesa dos direitos dos angolanos.
 
Foi com esta coragem e tenacidade que a UNITA trouxe para Angola e para os angolanos a democracia, a liberdade económica, as Forças Armadas Angolanas e alguma liberdade política. O regime ditatorial, porém, não foi desmantelado. As suas estruturas e principalmente a sua cultura monolítica permaneceram.
Depois da morte do Dr. Savimbi, o regime regrediu. A corrupção tomou conta do Estado, ao invês do Estado tomar conta da corrupção. No lugar da descentralização, houve mais centralização do poder. Em vez do estado de direito, as violações à Constituição e à lei tornaram-se mais descaradas!
Minhas senhoras e meus senhores:
Angola precisa de se unir para a mudança. A mudança que defendemos não se limita à mudança na política. É urgente e indispensável uma mudança social e cultural, que proteja a juventude angolana da desagregação moral, fomentada pela exacerbação dos valores e estímulos produzidos por uma sociedade urbana e consumista.
Já se difundem entre nós valores que promovem o poder a qualquer preço, a riqueza a qualquer custo, o prazer a qualquer momento e a ostentação da riqueza material e do luxo como marcas de superioridade. São falsos valores que, grande parte da elite política e econômica angolana transmite para os mais jovens, como seu exemplo de vida.
A mudança hoje é uma questão de emergência nacional, uma prioridade absoluta, para a qual convido todos os filhos de Angola a reflectir e a convergir.
Jonas Savimbi foi o símbolo da resistência destemida contra a hegemonia do MPLA e a sua UNITA seja o símbolo da mudança, o estuário das forças democráticas da mudança, a protectora do povo.
Se antes da sua morte, o espírito de Jonas Malheiro Savimbi galvanizou muitos de seguidores, hoje galvaniza muito mais.
Se antes da sua morte, o espírito de Jonas Savimbi mobilizava maioritariamente camponeses e alguns intelectuais para galgar montanhas e atravessar rios em busca da liberdade, hoje, o espírito de Savimbi, mobiliza intelectuais de todas as origens, mobiliza a juventude urbana, empresários, políticos e funcionários públicos, em todos os lugares.
Se antes da sua morte, Jonas Savimbi tinha apenas os soldados das FALA, hoje tem os soldados da democracia e os soldados da justiça social que estão em todos os órgãos do Estado, civis e militares.
É meu desejo marcar este dia 22 de Fevereiro de 2013, com um apelo solene a todos os angolanos para a unidade nacional. Unidade no pensamento, para identificarmos a prioridade nacional. Unidade na acção, para colocarmos o interesse nacional acima do interesse de grupo e trazermos a paz social e a justiça para todos os filhos de Angola.
Apelo em particular aos antigos adversários de Jonas Savimbi e da UNITA. O Dr. Savimbi morreu, mas a vida da maioria dos angolanos piorou, não melhorou. Então, quem é que não quer o bem-estar para os angolanos?
O Dr. Savimbi morreu, mas a soberania nacional está cada vez mais ameaçada. O angolano não tem terra, não tem emprego, não tem futuro. Não manda na sua própria terra. Então, quem é que coloca em perigo a soberania nacional?
 
O Dr. Savimbi morreu, mas os problemas aumentaram. Não havia dinheiro para a educação, para a saúde e para a habitação, porque tudo ia para o exército. A guerra acabou há onze anos, mas os problemas na educação continuam. Então, onde é que está a ir o dinheiro?
Apelo principalmente aos meus compatriotas dos órgãos defesa e segurança a compreenderem que o Dr. Savimbi não era vosso inimigo. Era vosso irmão. Como tenho dito repetidas vezes, do conflito passado, culpados somos todos, responsáveis somos todos, vítimas somos todos.
Agora, no presente, os culpados não somos todos. Os responsáveis pela má governação também não somos todos. Mas as vítimas somos todos. Todos sofremos os resultados da falta de água, da educação de má qualidade, da corrupção que encarece os preços. Todos sentimos que o sofrimento imposto à maioria não é justo. Todos queremos mudar a situação.
Então, vamos dialogar! Vamos construir a unidade para mudança! Uma mudança pacífica, mas decisiva! Sem medo! Com o espírito de Jonas Malheiro Savimbi! Porque o espírito de Savimbi não morre!
Filosofo Angolano, Jonas Malheiros Savimbi leva as chaves da Revolução angolana e deixa o cadeado fechado....

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